Caminheiro e o Vento
Quando Inhambú Cantou no Meu Quintal
Os ventos que me trazem
São os mesmo que me levam
E a chuva que antes faltava
Hoje inunda todo o quintal
Entre o sol da manhã
E a minha pressa de viver
Há uma canção sobre flores
Com a frase “eu voltarei”
Os ventos que hoje batem
Nos vidros da janela
Anuncia o que era esperado
Seguir em frente, atrás da direção
Entre o conto de fadas
E o mundo real
Me iludo com as verdades que eu inventei
E ninguém percebeu
Eu não me acostumei
Nem ao menos decorei
O que falar, sem esquecer
Dando razão ao coração
Voar com os pés no chão!
O caminho que se cria
Não é o caminho que se faz
Tempestades e ventanias
Mudam o desenho, mas não o sentido
Entre o começo do fim
E estar afim de começar
Eu espero o silêncio me dizer
Pra onde devo seguir
E então eu sou assim
Mas ninguém sabe de mim
Ou saberá, se esperar
E não encurtar a imensidão
Voar com os pés no chão!
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