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A Seiva, o Sangue e o Ruído

Sangue de Bode

Tua mão me afoga
No semblante o hálito de cinzas
Condenando regras e propósitos divinos
O filho pródigo nasceu sem olhos
Apedrejando a vida
Vestindo essa ferida
Sempre seduzido pelo abismo

Oco e em vão
Vítimas desse prato vazio
Sabor do cárcere
Descartável e tóxico como plástico
Quando Deus não for ninguém
E teus hábitos covardes parirem a fúria do corpo humano

Essa será a última vez

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Composição: Verme (João Oliveira) / Nekrose (Gabriel Fontes). Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Aline. Revisão por Aline. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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