Oblação
Pedras pra Moer
Ao menino sem lágrimas
Ao jovem sem palavras
Ao homem pó sempre aspirado
Ao velho que sou desde o feto
À mulher que eu quis amar
Ao amor que eu não vi
Ao pecado que desejei
À flor que pisei
À família que nunca me teve
À alma comportada, parada
À auto piedade, companheira de copo
Ao deus que separa o passo à frente do ciclo vicioso
Ao abismo que me chama, único amigo que olhei nos
Olhos
À esperança de que não exista vida após a morte
Ao vento que me amortece
Ao chão que se aproxima
Ao frio que
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