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Caminhada

JC e Toninho

Na velha rede da varanda eu cochilava
De repente eu caminhava pelos caminhos da vida
O meu passado divisei lá bem distante
O cenário deslumbrante da minha terra querida

Me vi no lombo do meu cavalo bragado
Contemplando admirado as campinas coloridas
E no avanço do matungo no estradão
Eu chorava de emoção revendo cenas vividas

Cruzei a mata e senti o cheiro da floresta
Vi a natureza em festa numa manhã de verão
O Sol vermelho lá bem longe despontava
Parecia que brotava até um buraco no chão

Eu vi o gado passo a passo na invernada
Descendo lá na baixada pra beber no ribeirão
E da mangueira eu gritei pra peonada
Apartar a bezerrada pra fazer a marcação

Eu vi mamãe com casaco de tricô
Seu rosto se iluminou quando me viu no portão
Vi meus brinquedos de bolinha e de biroca
Arapuca de taboca, a fieira e o pião

O arco-íris bem na frente da cascata
Vi meu carrinho de lata e o meu cachorro Sultão
E na porteira também vi quase apagado
O nome de alguém gravado no meio de um coração

Na sombra fresca de um velho jacarandá
Eu parei pra descansar dessa minha caminhada
Nesse momento eu voltei à realidade
Soluçando de saudade da minha velha morada

Fiz uma prece pro meu Mestre lá de cima
Conservar a luz divina clareando a minha estrada
Pedi também que Ele esteja do meu lado
Quando esse corpo cansado terminar sua jornada

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Composição: Ademar Braga / Tião Do Carro. Essa informação está errada? Nos avise.

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