Astronautas do Passado
F. Snipes
Um semblante no rosto, da tensão a emoção
Essas águas de março seguem em outra direção
Na palavra o conforto, onde posso descansar
Tudo vale o esforço quando chega pra somar
E se chove eu me lembro de você
Vejo velhos sorrisos que me levam muito além
Um abraço apertado sempre me faz muito bem
Devaneios a gosto, que isentam a razão
Reconhecido busco uma outra dimensão
Que me leve novamente ao meu lugar
Eu sou o tempo que voltou
Para nunca mais partir
O grito que o silêncio entoou
O agora é o que me convém
A saudade machuca nossos pobres corações
Nós perdemos o senso procurando redenções
O presente ausente se encontra no querer
A esperança que transborda no prazer
A voz trêmula insiste em cantar
Eu sou o tempo que voltou
Para nunca mais partir
O grito que o silêncio entoou
O agora é o que me convém
Todo ciclo tem sua hora pra fechar
Como as ondas que se formam pelo mar
São canções que te convidam pra dançar
Permitir se conhecer e abraçar
Uma nova história pra contar
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