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exibições de letras 29

Pra mim a fala caipira
Neste meu chão brasileiro
É a gíria do grotão
Lá nos confins do sertão

Nosso idioma verdadeiro
Eu nasci foi no Brasil
Sou um matuto capiau
Sou da terra do catira
Sou sertanejo caipira
Eu não sou de Portugal

Vai aqui o meu recado
Eu nunca falo errado
O que falo é caipirês
No meu jeitão de prosear
É fácil de analisar
Que eu não falo português

Lá nos tempos do zagaia
Depois que chegou Cabral
Surrupiaram nosso ouro
Levaram nosso tesouro
Pros cofres de Portugal

Por isso digo e confirmo
Com clareza e decência
Que é do índio brasileiro
Meu ancestral verdadeiro
Toda a minha descendência

Vai aqui o meu recado
Eu nunca falo errado
O que falo é caipirês
No meu jeitão de prosear
É fácil de analisar
Que eu não falo português

Até mesmo seu doutor
Não imita bacalhau
Porque a gíria da cidade
Na pura realidade
Não se fala em Portugal

Tá na hora da mudança
No campo e na cidade
Esqueça o português
Ensine o caipirês
Nos bancos da faculdade

Vai aqui o meu recado
Eu nunca falo errado
O que falo é caipirês
No meu jeitão de prosear
É fácil de analisar
Que eu não falo português

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Composição: Francisco Ramos / João Miranda. Essa informação está errada? Nos avise.

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